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Ferrari encara calor extremo no Texas e define estratégias para o Lone Star Le Mans

  • Foto do escritor: Carlos Rossi | Kabé
    Carlos Rossi | Kabé
  • 6 de set.
  • 3 min de leitura
Ferrari encara calor extremo no Texas e define estratégias para o Lone Star Le Mans
(Ferrari Media Center)

Escuderia italiana completa mais de 340 voltas nos treinos livres do WEC em Austin com foco na configuração dos carros para enfrentar temperaturas superiores a 48°C


A Ferrari encerrou a primeira jornada de atividades no Circuito das Américas preparando seus arsenais para enfrentar o desafio térmico que promete marcar a sexta etapa do FIA WEC 2025. Entre as duas categorias disputadas pela marca italiana, os números revelam uma estratégia bem definida: acumular quilometragem e dados para o fim de semana decisivo no Texas.


O calor sufocante que tomou conta da pista texana não impediu que as equipes Ferrari completassem um programa extenso de testes. Nos hypercar, a dupla da Ferrari – AF Corse percorreu 148 voltas com os 499P, enquanto a formação privada AF Corse adicionou outras 75 voltas ao banco de dados. Na categoria LMGT3, os Vista AF Corse 296 contribuíram com 117 voltas adicionais, totalizando mais de 340 passagens pelo traçado americano.


Durante o primeiro treino livre, realizado no período matutino, o termômetro registrava inicialmente 34°C no ambiente e 44°C no asfalto, valores que escalaram para 36°C e 46°C respectivamente. Duas interrupções por bandeira vermelha marcaram a sessão, que terminou antecipadamente em relação ao cronograma previsto.


O destaque entre os hypercar Ferrari coube ao 499P número 83 de Ye-Kubica-Hanson, que conquistou a terceira colocação com 1'53"728, ficando apenas 144 milésimos atrás do Cadillac número 12 que liderou a atividade. Os carros de pintura vermelha da equipe oficial ocuparam as quinta e sexta posições: o número 51 marcou 1'53"889 e o número 50 registrou 1'53"972.


Na categoria LMGT3, o carro número 54 pilotado por Davide Rigon, Thomas Flohr e Francesco Castellacci estabeleceu o melhor desempenho Ferrari da manhã. A formação conquistou o quinto lugar geral com 2'07"385, distando apenas 348 milésimos do Corvette número 33 que dominou a sessão. O trio da Ferrari número 21, composto pelo piloto oficial Alessio Rovera, François Heriau e Simon Mann, completou sua melhor volta em 2'07"775, garantindo a 11ª posição.


A sessão vespertina trouxe condições ainda mais extremas, com temperaturas atmosféricas e do asfalto superando os 38°C e 48°C durante os 90 minutos de atividade. O céu permaneceu limpo, intensificando o desafio térmico para pilotos e equipes técnicas.


Entre os hypercar, o carro número 51 da Ferrari – AF Corse emergiu como protagonista, estabelecendo o segundo melhor tempo da sessão com 1'52"407, apenas 461 milésimos atrás do BMW número 20 que liderou a atividade. A performance representou uma evolução significativa em relação ao período matutino, demonstrando o progresso no trabalho de configuração desenvolvido pelas equipes.


O 499P número 50 da mesma formação ocupou a sétima colocação com 1'53"096, enquanto o AF Corse 499P número 83 garantiu a quinta posição com 1'52"746, mantendo-se entre os principais competidores da categoria.


Na LMGT3, a hierarquia se inverteu em relação ao primeiro treino. O carro número 21 assumiu a liderança entre os Ferrari, terminando em 11º lugar geral com 2'07"340, ficando a 795 milésimos da McLaren número 95 que dominou a categoria. A Ferrari número 54 desceu para a 15ª colocação, completando o circuito americano em 2'07"688.


O programa de atividades continua neste sábado, 6 de setembro, com a terceira sessão de treinos livres programada para às 13h (horário de Brasília), seguida pela classificação às 17h e pela LMGT3 Hyperpole às 17h20. A corrida de seis horas que define a antepenúltima etapa da temporada será disputada no domingo, 7 de setembro, com largada às 15h, horário de Brasília.


A pista texana recebe pela segunda temporada consecutiva uma das etapas finais do Campeonato Mundial de Endurance, prometendo um fim de semana decisivo sob condições climáticas extremas que testarão não apenas a velocidade, mas também a resistência de pilotos e equipamentos.


Carlos Rossi – Kabé / Red Line Motor Sport

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