top of page

Max Verstappen vence Sprint caótica no Texas; McLaren perde ambos os carros ainda na Curva 1

  • Foto do escritor: Carlos Rossi | Kabé
    Carlos Rossi | Kabé
  • 18 de out.
  • 4 min de leitura
Max Verstappen vence Sprint caótica no Texas; McLaren perde ambos os carros ainda na Curva 1
Max Verstappen em Austin, Texas, 2025 (Simon Galloway/Red Bull Content Pool)

A partir da pole, Max Verstappen controlou uma Sprint marcada por choques, dois períodos de Safety Car e a eliminação dos dois carros da McLaren já na primeira curva, para cruzar em primeiro no Circuito das Américas e ampliar sua sequência na modalidade curta.


A sessão curta começou com promessa — e virou confusão. Após uma hora de treinos pela manhã, a sequência de SQ1 a SQ3 definiu o grid: Verstappen levou a pole na SQ3, enquanto Lando Norris e Oscar Piastri ficaram com a segunda e a terceira posições; Nico Hulkenberg garantiu a quarta colocação no qualifying da Sprint. Com os cobertores de pneus retirados antes da formação de largada, ficou claro que todos os 20 competidores partiriam com o composto médio para as 19 voltas (formato de 100 km) que distribuíam pontos aos oito primeiros — de oito a um.


Quando as luzes se apagaram, Verstappen saiu limpo e manteve a liderança sem drama. Atrás, na Curva 1, a confusão se configurou em segundos: Hulkenberg acertou Piastri, que foi lançado contra o carro do companheiro Norris — ambos fora de combate praticamente na saída da primeira volta. Fernando Alonso também sofreu com a sequência de toques e abandonou, enquanto destroços espalhados pela pista levaram a direção de prova a neutralizar a Sprint com o primeiro Safety Car. Hulkenberg descreveu o incidente como um “sanduíche enorme” e, embora tenha conseguido seguir, voltou aos boxes e caiu para P15 após a visita às equipes.


Com a relargada, Verstappen voltou a impor o ritmo, tendo George Russell logo atrás e Carlos Sainz, da Williams, em terceiro. Enquanto isso, Sainz, Leclerc e Hamilton protagonizavam intensa disputa de posições no pelotão da frente, com Hamilton superando Leclerc para assumir o quarto posto e Sainz mantendo-se na ponta do pódio, mostrando consistência da Ferrari em meio ao caos da corrida. Alex Albon (Williams), Yuki Tsunoda (Red Bull) e Ollie Bearman (Haas) formavam a sequência imediata. Tsunoda ainda resistiu a um contato envolvendo a asa dianteira de Hulkenberg na pista — um instante que chamou atenção à agressividade do pelotão.


Na volta 8, Russell aproximou-se o bastante para forçar uma tentativa de ultrapassagem na Curva 12. Os dois saíram da pista na manobra, com Verstappen voltando à frente do rival. Pelo rádio, o líder questionou a cena: “O que foi isso?”. O registro do episódio foi feito pelos comissários, que optaram por não abrir investigação adicional. Russell recebeu, durante a corrida, alertas de sua equipe sobre duas infrações na Curva 12 relativas aos limites da pista.


A disputa pela oitava posição, a última a somar pontos na Sprint, aqueceu: Bearman e o estreante Kimi Antonelli trocaram ataques e foram notados por ganharem vantagem fora dos limites em alguns momentos — comportamento que estaria no foco dos fiscais. Enquanto isso, Hulkenberg seguia perdendo ritmo na parte posterior do pelotão após a parada.


O enredo ganhou novo capítulo na volta 16: Lance Stroll tentou uma manobra sobre Esteban Ocon na Curva 1, travou os pneus e acabou colidindo com a Haas, o que eliminou ambos. O canadense pareceu erguer a mão em sinal de pedido de desculpas, mas o estrago foi suficiente para provocar um segundo Safety Car e para que o incidente fosse colocado sob investigação após o fim do Sprint.


Com a sinalização de pista ainda ativa, a bandeirada final veio sob Safety Car: Verstappen recebeu a quadriculada e anotou sua 13ª vitória em Sprints, além da 10ª pole na modalidade. Russell foi o segundo colocado, enquanto Sainz completou o pódio. Hamilton e Leclerc seguiram na disputa intensa pela quarta e quinta posições, mantendo a Ferrari visível na frente e garantindo pontos importantes, apesar do caos da corrida. Albon e Tsunoda completaram a sequência.


Ollie Bearman cruzou em oitavo, mas uma punição de dez segundos aplicada por sua conduta contra Antonelli relegou o piloto da Haas ao fim da classificação, promovendo Kimi Antonelli à oitava posição — o último ponto disponível na Sprint. Liam Lawson (Racing Bulls) e Pierre Gasly (Alpine) ficaram com o nono e o décimo lugares, fechando o top 10.


Abaixo, a ordem final tal como registrada após as sanções:


  1. Max Verstappen (Red Bull)

  2. George Russell (Mercedes)

  3. Carlos Sainz (Williams)

  4. Lewis Hamilton (Ferrari)

  5. Charles Leclerc (Ferrari)

  6. Alex Albon (Williams)

  7. Yuki Tsunoda (Red Bull)

  8. Kimi Antonelli (Mercedes) — promovido após penalidade a Bearman

  9. Liam Lawson (Racing Bulls)

  10. Pierre Gasly (Alpine)

  11. Gabriel Bortoleto (Kick Sauber)

  12. Isack Hadjar (Racing Bulls)

  13. Nico Hulkenberg (Kick Sauber)

  14. Franco Colapinto (Alpine)

  15. Ollie Bearman (Haas) — rebaixado pela penalidade de 10s


Um total de cinco carros não completou a prova — um quarto do grid: Lando Norris, Oscar Piastri e Fernando Alonso saíram na primeira volta, e Esteban Ocon e Lance Stroll abandonaram após a colisão posterior. Hulkenberg, que veio do centro do incidente inicial, chegou a perder ritmo e posições ao longo da prova; Colapinto e Stroll também realizaram paradas precoces após a abertura turbulenta da corrida.


No fim, Verstappen saiu de Austin com mais um triunfo incontestável numa Sprint que misturou velocidade e aleatoriedade: dominou a pole, resistiu às investidas e navegou por duas neutralizações que redesenharam o resultado final — enquanto a Ferrari, com Hamilton, Leclerc e Sainz, se manteve competitiva, garantindo presença constante na disputa pelos pontos e mostrando consistência. Carlos Rossi – Kabé / Red Line Motorsport

Jornalista e Repórter Fotográfico

Comentários


bottom of page