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Jovem piloto paraibano enfrenta problemas mecânicos na 4ª Etapa da Fórmula eVolution em Veloccita

  • Foto do escritor: Carlos Rossi | Kabé
    Carlos Rossi | Kabé
  • 22 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 24 de jun.

João Guimarães, da San Race na Fórmula eVolution (Carlos Rossi / Red Line Motor Sport)
João Guimarães, da San Race na Fórmula eVolution (Carlos Rossi / Red Line Motor Sport)

Guimarães, 16 anos, alcança quinto lugar na primeira prova mas é prejudicado por falhas no câmbio em Mogi Guaçu


O talento de um adolescente de 16 anos se sobrepôs às adversidades mecânicas durante a etapa disputada no autódromo Veloccita, em Mogi Guaçu/SP. João Guimarães, piloto paraibano em sua primeira temporada na categoria, demonstrou maturidade excepcional ao extrair o máximo de um equipamento que apresentou falhas constantes no sistema de transmissão, conquistando um sólido quinto lugar na primeira corrida e enfrentando com determinação os desafios que culminaram em um 8º posto na segunda prova.


Estreante revela potencial em meio a dificuldades técnicas


As complicações começaram ainda nas atividades preparatórias. Durante as sessões de quinta-feira, o carro # 113 da equipe San Race já sinalizava problemas que comprometeriam todo o fim de semana. Os tempos de 1:43,754 e 1:46,001 nas primeiras atividades mascaravam a real dimensão dos defeitos que se manifestavam na transmissão.


A persistência dos problemas forçou Guimarães a perder completamente a primeira sessão matinal de treinos livres. Quando finalmente conseguiu ir à pista no período vespertino, o cronômetro registrou 1:45,086 - um tempo que, embora demonstrasse as limitações do equipamento, revelava a recusa do jovem em se entregar às circunstâncias adversas.


Classificação comprometida exige superação


O momento mais crítico chegou durante a definição do grid de largada. Sem contar com a harmonia ideal entre piloto e máquina, o paraibano precisou recorrer exclusivamente ao talento bruto para conquistar a sétima posição de partida. A performance representou uma demonstração pura de habilidade, extraindo velocidade de um carro que insistia em não colaborar.


Primeira corrida revela maturidade competitiva


A primeira prova deste domingo trouxe esperanças renovadas. Partindo da sétima colocação, Guimarães rapidamente se movimentou no pelotão, ultrapassando Andre Suenaga (#79) e alcançando a sexta posição em poucas voltas. O ritmo forte e a consistência chamaram atenção, especialmente considerando sua condição de estreante na categoria.


Na sexta volta, o jovem mantinha-se em sexto, agora com Lélio Assumpção à sua frente. A corrida ganhou novo capítulo quando Antonio Clark (#8) sofreu problema mecânico na décima volta, perdendo a roda dianteira direita na entrada dos boxes e forçando a entrada do Safety Car.


A relargada, com apenas duas voltas restantes, proporcionou a Guimarães a oportunidade de avançar para o quinto lugar. Registrando sua melhor volta em 1:43,277 nesta corrida, ele sustentou a posição até a bandeirada final, consolidando um resultado expressivo.


Contudo, a análise posterior nos boxes revelou novos problemas: além das questões de câmbio que persistiam desde os treinos, o carro apresentava vazamento de óleo.


Segunda prova expõe limitações do equipamento


O trabalho intenso da equipe San Race conseguiu preparar o carro para a segunda corrida, onde Guimarães largou em quinto. Inicialmente, o piloto conseguiu pressionar Humberto Guerra, mas logo foi ultrapassado por Andre Suenaga, caindo para sexto.


A partir desse momento, o desempenho deteriorou progressivamente. O sistema de transmissão finalmente cedeu completamente, deixando o carro sem a quarta marcha. A limitação mecânica tornou impossível manter o ritmo competitivo, forçando Guimarães a administrar a situação até cruzar a linha de chegada em 12º lugar na geral, e 8º na Evo.


A performance do jovem paraibano, mesmo diante das adversidades técnicas, demonstrou não apenas talento natural, mas também a mentalidade necessária para superar obstáculos em uma categoria altamente competitiva.


Foi um fim de semana bem desafiador, sem dúvida. A gente sabia do nosso potencial, mas infelizmente os problemas no carro acabaram limitando o que poderíamos entregar. Ainda assim, conseguimos tirar bons aprendizados e mostrar que, mesmo com as dificuldades, dá pra brigar no pelotão da frente. Agora é focar no que pode ser melhorado, trabalhar forte com a equipe e chegar ainda mais preparado pra próxima etapa. Isso aqui é só o começo”, declarou João após a segunda prova.

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Assessoria de Imprensa

Carlos Rossi – Kabé / Red Line Motor Sport

Jornalista | Repórter Fotográfico (11) 98265-9996

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