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Castroneves completa 25ª Indy 500 e amarga 10º lugar após duelo com combustível

  • Foto do escritor: Carlos Rossi | Kabé
    Carlos Rossi | Kabé
  • 26 de mai.
  • 2 min de leitura
Castroneves completa 25ª Indy 500 e amarga 10º lugar após duelo com combustível
Helio Castroneves e seu Dallara Honda da Meyer Shank Racing (Foto Penske Entertainment Company)

Aos 50 anos, brasileiro termina em décimo lugar após penalizações a rivais e relembra trajetória histórica no oval de Indianápolis


No domingo (25), Helio Castroneves completou mais um capítulo marcante de sua trajetória na Indy 500. A edição de número 109 foi a 25ª participação do brasileiro na prova mais tradicional da IndyCar, e ele cruzou a linha de chegada em 13º. Porém, após punições técnicas a três adversários, foi oficialmente classificado em décimo lugar — uma colocação que reforça sua impressionante longevidade no Indianápolis Motor Speedway.


Dono de quatro vitórias no oval (2001, 2002, 2009 e 2021) e agora com 50 anos de idade, Helio segue como o único piloto em atividade que poderia alcançar um inédito pentacampeonato. Desde sua estreia vitoriosa em 2001, o brasileiro construiu um legado sólido: além dos triunfos, soma quatro poles (2003, 2007, 2009 e 2010) e três segundos lugares (2003, 2014 e 2017).


“Sou abençoado por ter vivido tudo isso e continuar aqui, mesmo passados tantos anos, com o entusiasmo e competitividade de sempre”, afirmou. “Estar nesse lugar maravilhoso e todo ano ser recebido com tanto entusiasmo pela torcida, realmente, é emocionante como se fosse a primeira vez”, completou, poucos dias após ser homenageado no Hall da Fama do Indianápolis Motor Speedway, na cerimônia realizada na quinta-feira (22).


Na 109ª edição da corrida, Helio levou o carro # 06 da Meyer Shank Racing, equipe da qual é sócio, ao top 10 mesmo tendo largado do 22º posto. Durante as 200 voltas, enfrentou desafios que impediram uma colocação ainda melhor, apesar do bom ritmo mostrado na pista. “O carro estava fantástico!”, vibrou. Ainda assim, lamentou o resultado final diante das circunstâncias desfavoráveis que surgiram ao longo da prova.


Uma das principais limitações foi a escolha de relação de marchas. “Optamos por uma relação de marchas que se mostrou não tão eficiente como esperávamos, pois batia no limitador em algumas ultrapassagens”, explicou.


Com a experiência de quem conhece cada curva do oval como poucos, Castroneves adotou uma postura cautelosa no início da disputa. Ganhou terreno após o primeiro pit stop, na volta 24, quando subiu para 12º. No segundo pit, na volta 61, perdeu quatro posições, mas se recuperou bem e alcançou o décimo lugar na volta 87. A escalada seguiu firme: após as paradas nas voltas 132 e 166, o brasileiro se firmou em oitavo lugar.


No stint final, Helio anotou a melhor volta da prova — a de número 175 — com média de 226,178 mph (363,9 km/h) em 39s7916. Mas o momento decisivo foi frustrado: a equipe reavaliou os cálculos de consumo e optou por economizar combustível para evitar uma sexta parada. A tentativa, no entanto, não foi suficiente. Ele precisou entrar nos boxes na volta 199 para não ficar sem gasolina. Quando voltou à pista, estava em 13º. “Isso doeu”, resumiu.


Apesar do desfecho, a Indy 500 de 2024 foi mais uma exibição de resiliência e entrega por parte de Castroneves, um ícone eterno da categoria. A vitória ficou com Alex Palou, da Chip Ganassi Racing. Carlos Rossi – Kabé / Red Line Motor Sport

Jornalista | Repórter Fotográfico


*Sugestão de pauta: Americo Teixeira Jr.

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