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BMW sofre em Spa-Francorchamps e adia novo pódio no WEC

  • Foto do escritor: Carlos Rossi | Kabé
    Carlos Rossi | Kabé
  • 11 de mai.
  • 3 min de leitura
BMW sofre em Spa-Francorchamps e adia novo pódio no WEC
Spa-Francorchamps (BEL), 7 a 10 de maio de 2025. BMW M Motorsport, Campeonato Mundial de Endurance da FIA, FIA WEC, BMW M Team WRT, Hypercar, LMDh, híbrido, # 15 BMW M Hybrid V8, Kevin Magnussen, Raffaele Marciello.

Desempenho dos BMW M Hybrid V8 indicava novo pódio, mas problemas mecânicos e punições frustram a etapa em casa da equipe WRT


No lendário Circuito de Spa-Francorchamps, conhecido como a montanha-russa das Ardenas, a BMW M Motorsport viveu uma montanha-russa emocional. A terceira etapa do Mundial de Endurance da FIA 2025 (FIA WEC) parecia promissora após o pódio conquistado em Ímola, mas o desempenho não se traduziu em resultado. Apesar de ritmo competitivo, o carro # 20 abandonou com problemas nos freios quando brigava pelo pódio. O # 15, após duas punições, terminou apenas em décimo. Na LMGT3, o melhor resultado foi o nono lugar do carro # 46, enquanto o # 31 abandonou precocemente.


Com clima primaveril e quase 100 mil torcedores nas arquibancadas, Spa ofereceu o cenário perfeito — mas não o desfecho desejado pela equipe belga WRT, casa da BMW no WEC. Neste fim de semana, cada um dos BMW M Hybrid V8 foi conduzido por uma dupla: Kevin Magnussen e Raffaele Marciello no # 15, René Rast e Robin Frijns no # 20. Os companheiros habituais, Dries Vanthoor e Sheldon van der Linde, competiram nos EUA pela IMSA.


Na pista, Magnussen largou com o pé embaixo e saltou da 11ª posição para o top 5 nas voltas iniciais. Depois, Marciello assumiu o carro, mas a boa fase foi minada por duas punições de drive-through. “Foi uma pena receber as duas punições. Tirando isso, tivemos um começo de corrida forte”, lamentou Magnussen. “Mostramos uma boa performance, mas depois lutamos para compensar. Mesmo assim, foi um bom esforço de toda a equipe.”


Enquanto isso, Rast e Frijns trabalhavam com constância e boas escolhas de estratégia. Frijns chegou a brigar pelo pódio com ultrapassagens arrojadas e ritmo firme. “Da minha parte, houve uma corrida de verdade, com os cotovelos para fora!”, contou. “Fizemos escolhas inteligentes e estávamos na briga, mas um problema nos freios nos tirou da corrida a meia hora do fim. Um pódio estava ao nosso alcance.”


A frustração também atingiu o comando da equipe. “Foi decepcionante. Estávamos fortes, principalmente com o carro # 20, que merecia mais”, comentou Andreas Roos, chefe da BMW M Motorsport. “O desempenho estava lá novamente, mas precisamos converter isso em resultados. Vamos analisar o que deu errado e focar em Le Mans.”


Vincent Vosse, líder da BMW M Team WRT, fez coro: “Parecia que podíamos lutar pelo pódio, mas no fim não deu. A Ferrari tinha a corrida sob controle. Na LMGT3, também não conseguimos o que esperávamos. A penalidade no carro # 46 e o abandono do # 31 nos custaram muito.”


Na LMGT3, a maré também não virou. Valentino Rossi, que correu ao lado de Ahmad Al Harthy e Kelvin van der Linde no carro # 46, reconheceu os limites: “Terminamos em nono, que refletiu nosso potencial. Brigamos, apostamos em estratégia, mas hoje não foi suficiente. Vamos continuar pressionando.


Augusto Farfus, por sua vez, foi obrigado a sair mais cedo do carro # 31 após um incidente na segunda hora de prova. “É decepcionante terminar sem pontos. A equipe merece mais pelo esforço. Espero que em Le Mans possamos retribuir.”


Agora, os olhos da BMW M Motorsport se voltam para o grande desafio da temporada: as 24 Horas de Le Mans, nos dias 14 e 15 de junho. A promessa é de ajustes, foco total e, quem sabe, redenção no templo da resistência.


Carlos Rossi – Kabé / Red Line Motor Sport

Jornalista | Repórter Fotográfico


*Fonte: Release da BMW Motor Group

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